sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Entenda os carrapatos e como proteger seu cão l VetBoi

No cão a espécie mais comum de carrapato é o Carrapato Marrom (Rhipicephalus sanguineus). Eles sobem no animal, fixam-se na pele e podem transmitir doenças. Quando essa situação ocorre é preciso buscar tratamento o mais rápido possível.
Este carrapato está adaptado às áreas urbanas, podendo ser encontrado no interior das residências. Ao abandonar seu hospedeiro, a fêmea precisa de alguns dias para botar os ovos. Para fazer seu ninho, ela procura lugares altos, sem umidade e com baixa luminosidade, como em frestas, rodapés, batentes de porta, atrás de quadros e embaixo de estrados de camas. Este carrapato não gosta de ficar no chão ou grama.
O ciclo de vida do carrapato possui 4 fases: ovo, larva, ninfa e adulto. No cão podemos ver as fases jovens (larva e ninfa) e adulta. Quando não estão no animal eles se escondem em "ninhos", onde passam a maior parte da vida. O carrapato não troca de fase sobre o animal, ele sempre faz isso no ambiente, nos ninhos.
Normalmente estes ninhos são próximos de onde o animal dorme. Ao sair do esconderijo, os carrapatos caminham pelo ambiente a procura dos nossos amigos para se alimentarem. É mais fácil encontrar os carrapatos no ambiente, geralmente em paredes ou muros, no amanhecer ou entardecer, pois são momentos em que o clima está fresco.
Os carrapatos são extremamente resistentes, podem ficar semanas escondidos sem se alimentar, aguardando uma condição de clima mais favorável para saírem em busca de alimento. Eles também são resistentes a produtos de limpeza, por isso infestação não é sinônimo de sujeira.
Normalmente estes ninhos são próximos de onde o animal dorme, ao sair do esconderijo, caminham pelo ambiente a procura do nosso amigo. É mais fácil encontrar os carrapatos no amanhecer ou entardecer, em paredes ou muros, pois são momentos em que o clima está fresco.
Os carrapatos são extremamente resistentes, podem ficar semanas escondidos sem se alimentar. Eles também são resistentes à produtos de limpeza, por isso infestação não é sinônimo de sujeira.


Tempo máximo sem se alimentar:
Larva - até 60 dias.
Machos adultos - até 200 dias.
Fêmeas adultas - até 220 dias.

Doenças que os carrapatos podem transmitir aos cães:


Em altas infestações nosso amigo pode ficar anêmico. Isso porque, além de se alimentar do sangue, o parasita transmite doenças que atacam os glóbulos vermelhos e brancos.

Erliquiose

Transmitida pela picada de um carrapato infectado, pela bactéria, do gênero Ehrlichi, a Erliquiose é uma doença infecciosa grave. Alguns dos sintomas são febre, perda de apetite, perda de peso e vômito.

Babesiose

Causada por um protozoário, o Babesia canis, a Babesiose é uma doença transmitida pela picada de um carrapato infectado. Ela invade os glóbulos vermelhos dos cães e se multiplica, rompendo-os. Febre e anemia são os principais sintomas.

Hepatozoonose

É uma doença transmitida por carrapatos, causada por um protozoário do gênero Hepatozoon.

Solução:


A Bayer possui Kiltix®, uma coleira carrapaticida com ação por até 7 meses.

Ideal para:

Coleira Kiltix® é ideal para cães expostos a constantes reinfestações.

Indicação:

Coleira para cães indicada no tratamento e controle das infestações por carrapatos, com ação prolongada por até 7 meses. Pode ser seguramente utilizada em cães jovens, idosos ou em fêmeas em qualquer fase da gestação e da lactação.

Modo de usar:

Retire a coleira da embalagem, desenrolando-a e adaptando-a em torno do pescoço do cão de forma justa sem apertar. Prenda a coleira com a fivela plástica e corte a porção excedente. Recomenda-se tirar a coleira antes do banho do animal e recolocá-la quando a pele do cão estiver seca.

Para o ambiente:


Em um local infestado por carrapatos, apenas 5% dos parasitas estão sobre os animais, o restante encontra-se no ambiente. No caso do carrapato é importante alertar que os locais a serem tratados são batentes de portas e janelas, rodapés, embaixo de móveis e estrados de cama, frestas, muros e paredes.
Recomenda-se utilizar produtos adequados e seguros, ler sempre as instruções que constam nas embalagens, preparar a diluição adequada, respeitar o tempo de isolamento do local tratado.
É importante também dar continuidade ao tratamento, principalmente nos períodos de maior infestação.
CURIOSIDADES:
  • O Carrapato Marrom do Cão (Rhipicephalus sanguineus), como é popularmente conhecido, não é nativo do Brasil. Ele possivelmente originou-se na África e foi introduzido no país durante o período da colonização, iniciada no século XVI.

    “Se esmagar o carrapato os ovos vão se espalhar pelo ambiente.”

    Caso a fêmea seja esmagada antes de colocar os ovos, eles ainda não terão completado sua maturação, além de estarem sem a camada protetora. Para que os ovos sejam viáveis no meio ambiente, é necessária a ação de uma glândula (chamada Órgão de Genet) que secreta uma camada protetora para os ovos.

    "Os pássaros e o vento estão trazendo carrapatos.”

    Os carrapatos não são trazidos pelo vento e a espécie Rhipicephalus sanguineus tem preferência pelos cães, dificilmente subiriam em aves.

    "O carrapato brota do sangue do meu animal.”

    Os carrapatos são parasitas externos que procuram o animal para se alimentar. Não saem do seu sangue, e sim se alimentam dele.

    "Na minha casa não tem grama, por isso não pode ter carrapatos.”

    Existem os carrapatos que vivem na vegetação, como o Carrapato-estrela (Amblyomma cajennense), por exemplo. Já o Carrapato Marrom do Cão é um carrapato de hábitos mais urbanos e prefere lugares altos e sem umidade, por isso o fato do nosso quintal ser cimentado não descarta a possibilidade da existência desse parasita.

    "Passei veneno no chão, por isso não tem carrapatos na minha casa.”

    Como o Carrapato Marrom do Cão se esconde em lugares altos, sempre devemos focar o tratamento ambiental nas paredes, batentes de portas e janelas, atrás dos quadros, embaixo de estrado de cama e nos muros do quintal. Se tratarmos somente o chão, não atingiremos seus esconderijos.

    "Eu moro em apartamento, portanto não tem como ter carrapatos.”

    Como o Carrapato Marrom do Cão sobe paredes, nada impede sua sobrevivência num prédio, até porque as áreas internas das residências oferecem condições propícias e esconderijos para essa espécie de carrapato.

    "A minha casa é limpa, não tem carrapatos."

    Infelizmente produtos de limpeza não exterminam o carrapato. O ideal é usarmos produtos específicos para o Carrapato Marrom do Cão.

    "Usei produto contra carrapatos, mas eles estão reaparecendo após 15 dias."

    Os carrapatos que estão aparecendo não são os mesmos que estavam no animal antes do tratamento. Todos os dias, tendo condições climáticas favoráveis, novos parasitas sairão dos esconderijos e procurarão o hospedeiro. Portanto, para um controle efetivo dos carrapatos, é importante tratar tanto o animal quanto o ambiente.

    "O meu animal de estimação não pode ter carrapatos porque se tivesse estariam subindo nas pessoas que vivem na residência."

    O Carrapato Marrom do Cão raramente sobe em gatos e em seres humanos, tendo preferência pelos cães. Já o Carrapato-estrela pode parasitar qualquer espécie animal, incluindo o homem.
Fonte: bayerpet


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